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Notícias Ambientais
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Documentário ‘A Lei da Água’ fecha a Virada Sustentável em grande estilo - 01 de Setembro

O filme ‘A Lei da Água’, uma das últimas atrações da Virada Sustentável, revelou o espírito deste evento exuberante, colaborativo, que rolou por quatro dias nos quatros cantos da cidade de São Paulo e adjacências. Sua pré-estreia conectou o Novo Código Florestal (os pontos e contrapontos daquele processo, em 2012) com os dias de hoje e a crescente discussão sobre a ameaça do abastecimento de água aqui mesmo em nosso estado. E de quebra colocou o meio ambiente no centro do debate político-administrativo do País.

A sessão de pré-estreia ocupou um palco igualmente exuberante, mais uma ótima escolha dos organizadores do evento e do filme: o Auditório Ibirapuera recebeu centenas de privilegiados que tomaram “um soco no estômago” de realidade, segundo um dos próprios espectadores, em depoimento após a exibição de A Lei da Água. O filme ainda não tem data para fazer sua estreia nas salas de cinema do circuito tradicional. E também não será exibido pela internet. Por isso foi tão emblemática a sessão fechando a programação da Virada Sustentável 2014.

O enredo dinâmico e a velocidade de documentário conduz a plateia a experimentar uma sensação de frustração por não saber como agir e participar do processo que decidiu sobre o Código Florestal aprovado em setembro de 2012 e parcialmente vetado pela Presidente Dilma Rousseff um mês depois. Mais depoimentos na roda de conversas após o filme retrataram essa impressão de quem esteve lá no Ibira às 17h do domingão.

Esse é o papel de um filme tão criterioso e atual. Trazer a realidade das coisas mais próximas das pessoas. “Tem gente que acha que água nasce no cano”, disse o diretor André D’Elia, expondo o que ouviu durante a produção do filme, que contou com o cineasta Fernando Meirelles, presente no Auditório Ibirapuera e orgulhoso de poder dar sua contribuição ao projeto.

A tela grande e a nobre arte revelam em A Lei da Água, como talvez nenhum canal de tevê teve a ousadia de fazer, a opinião clara daqueles que venceram a votação do novo Código Florestal, os signatários do agronegócio no Brasil ( apesar do filme mostrar que nem dentro dos ruralistas existe consenso na maioria das opiniões expostos). Igualmente confrontou seus argumentos com estudiosos e especialistas de todas as ciências, de ambientalistas e também de gente comum que sente na pele os benefícios e prejuízos ao lidar com um tema tão transversal como as questões ambientais.

Pra não dizerem que é lobby ambiental, mas uma questão que bate à porta há tempos, algumas coincidências colocam o filme de André D’Elia na linha de fogo contra aqueles que ainda insistem em relegar a segundo plano o binômio meio ambiente/desenvolvimento e o futuro no Brasil. Logo após a sessão no Ibirapuera o Fantástico, da Rede Globo, exibiu uma reportagem sobre desmatamento e a importância das árvores na Amazônia para a produção de água em todas as outras regiões do País e da América do Sul.

Hoje o Estadão sai com o caderno especial Fóruns Brasil 2018 com a capa “Mudança na gestão ambiental é urgente”. Na última sexta-feira participei desse fórum como mediadora do painel com a Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e recomendo a leitura para entender melhor o que realmente está ocorrendo em nosso País. E pra fechar esse momento de muita reflexão sobre o futuro do meio ambiente do Brasil o site ((O Eco)) publicou a lista (LINK) dos deputados que votaram contra e a favor do Código Florestal, e qual deles estão agora pedindo para as urnas mais um mandato.

Com 806 lugares, todas as cadeiras do Auditório Ibirapuera poderiam estar ocupadas por esses mesmos políticos.


Confira o trailer

Confira a notícia no Blog Vias Alterlatinas

Fonte: Blog Vias Alterlatinas (Estadão)/ Paulina Chamorro
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