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Derecho y Cambio Climático en los Países Amazônicos

El Proyecto Derecho y Cambio Climático en los Países Amazónicos, coordinado por el Instituto O Direito por um Planeta Verde, tiene como finalidad fomentar el desarrollo de instrumentos normativos relacionados al cambio climático en los siguientes países: Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Perú y Venezuela, integrantes del Tratado de Cooperación Amazónica. LEIA MAIS

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12/12/2008

Cresce pressão por medidas eficazes contra as mudanças climáticas


Poznan, Polônia - Nos últimos dois dias da Conferência da ONU de Mudanças Climáticas, que ocorre em Poznan, na Polônia, cresce a pressão pública para que os ministros dos 192 países que integram a Convenção consigam alinhar suas posições no sentido de implementar o futuro acordo para redução das emissões dos gases do efeito estufa. Esse acordo, que entrará em vigor entre 2012 e 2020, substituindo o Protocolo de Quioto, deverá ter metas de redução mais ambiciosas, chegando a 40% de corte das emissões nos países desenvolvidos até 2020. Esse é o percentual estimado pelos cientistas para que o aquecimento global não ultrapasse dois graus Celsius de elevação, considerado ainda como um nível "seguro"de aquecimento.

Nesta quinta-feira, dia 11 de dezembro, os ministros do meio ambiente chegaram a Poznan para as rodadas de negociações finais. Enfrentando um frio de quase zero Graus, manifestantes de organizações não governamentais protestavam na entrada do Centro de Convenções, com cartazes e faixas pedindo "Justiça Climática", e "O mundo está de olho em vocês".



A Oxfam Internacional realizou uma dramatização comparando as emissões de CO2 por habitante de países ricos e industrializados em relação às emissões das populações de países da África, como Mali e Uganda. Nos Estados Unidos, por exemplo, cada habitante emite anualmente 20 toneladas de CO2 e no Japão a média é de 10 toneladas. Em Mali, na África sub-saariana, um dos países mais afetados pela desertificação acentuada pelo aquecimento do planeta, a emissão per capita por ano é de 0,1 tonelada. E em Bangladesh, onde, anualmente, milhares de pessoas são afetadas pelas enchentes, a emissão é de 0,3 toneladas. "Isso é injusto. Isso é uma grande injustiça", gritavam os manifestantes. Os mais pobres do mundo são os que menos emitem, mas os que mais sofrem com os impactos das mudanças climáticas causadas pelos mais ricos.

A pressão da sociedade civil parace ter surtido algum efeito. Poucos minutos após o protesto, o secretário geral da ONU, Ban Ki Moon ,abriu seu discurso na Plenária referindo-se à escultura do Greenpeace que foi montada na entrada do Centro de Convenção. "Muitos de vocês devem ter notado na entrada deste centro uma grande escultura no qual o planeta é engolido por uma onda de emissões de gases do efeito estufa. Infelizmente, isso não é uma metáfora", ressaltou o secretário-geral.


Por: Juliana Radler, Sumaúma Documentários Socioculturais e Ambientais
Fonte: Portal do Meio AMbiente


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