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Derecho y Cambio Climático en los Países Amazônicos

El Proyecto Derecho y Cambio Climático en los Países Amazónicos, coordinado por el Instituto O Direito por um Planeta Verde, tiene como finalidad fomentar el desarrollo de instrumentos normativos relacionados al cambio climático en los siguientes países: Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Perú y Venezuela, integrantes del Tratado de Cooperación Amazónica. LEIA MAIS

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29/08/2013

Emissões chinesas podem começar a cair após 2023


Relatório sugere que o desenvolvimento de energias renováveis e do gás natural, somado ao estabelecimento de um mercado de carbono, resultaria em uma curva decrescente nas emissões da China já na próxima década

A produção de carvão na China pode até continuar aumentando nos próximos anos, mas os grandes responsáveis pelo desenvolvimento energético do país serão as energias renováveis e o gás natural. Pelo menos é isso que indica um novo estudo da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), publicado nesta terça-feira (27).

A pesquisa leva em consideração diversos cenários para o futuro das energias renováveis; no mais otimista deles, ou seja, se as barreiras para a adoção das tecnologias limpas forem eliminadas e um esquema de comércio de emissões (ETS) for adotado em 2017, as emissões podem começar a diminuir já em 2023.

Já o cenário considerado mais realista aponta que essa redução poderia começar a partir de 2027, com a instalação de 1500 gigawatts (GW) de capacidade de energia até 2030 através de um investimento total na energia de US$ 159 bilhões. Anualmente, seriam instalados 88 GW de energia– o equivalente ao total de capacidade de geração do Reino Unido.

Com isso, a China dobraria sua produção energética até 2030, chegando a 2707 GW. Mas com toda essa nova geração de energia, como o país poderia começar a reduzir suas emissões? A resposta está nas energias renováveis e no gás natural.

Isso porque ainda que a instalação de usinas movidas a carvão vá continuar a crescer, aumentando 38 GW por ano até 2022 e 25 GW por ano até 2030 – uma média equivalente a três usinas por mês –, a participação total do carvão no mix energético chinês deverá cair dos atuais 67% para 44% em 2030.

Em longo prazo isso é bom, mas significa também que entre os próximos dez a 15 anos a poluição atmosférica na China só tende a piorar.

A boa notícia, contudo, é que a participação das energias renováveis deverá aumentar, chegando a 29% do mix energético. Com isso, devem estimular o possível mercado de carbono, a ser implantado em 2017, a valorizar o preço das permissões de emissão. Elas devem chegar a CNY 99por tonelada de CO2 equivalente (tCO2e), algo em torno dos US$ 16, ultrapassando o valor das permissões europeias.

“A China começou a mudar o curso em direção a um futuro mais limpo. Mas apesar do progresso significativo no desenvolvimento das energias renováveis, o carvão tende a permanecer dominante até 2030”, colocou JunYing, gestor e diretor de pesquisa da China na BNEF, em uma declaração.

“Mais apoio para as energias renováveis, gás natural e eficiência energética serão necessários se a China quiser reduzir sua dependência no carvão mais rapidamente”, continuou. De fato, segundo o relatório, se o país quiser que seu mix energético se torne mais limpo, teria que investir cerca de US$ 77 bilhões por ano em renováveis, gás natural, eficiência energética e tecnologias de carvão limpo.

Michael Liebreich, diretor executivo da BNEF, também destacou que as iniciativas chinesas têm um impacto não apenas em nível nacional, mas também uma importância mundial sequer imaginada, já que o país é o maior emissor do planeta.

“É difícil subestimar a importância do crescimento do consumo de energia da China e a evolução do seu mix de geração. Os impactos chegarão muito além da China e têm grandes implicações para o resto do mundo, dos preços do carvão e do gás ao custo e tamanho do mercado para as tecnologias de energias renováveis – para não mencionar a saúde do meio ambiente do planeta”.

“O futuro depende de uma série de grandes questões, questões sobre as quais uma pessoa só pode especular: o custo com o qual a China pode ser capaz de extrair suas reservas de gás natural, o impacto potencial do fracking e a geração térmica das restrições da água; e as possíveis acelerações nas políticas climáticas e ambientais, incluindo um possível preço no carbono”, acrescentou Milo Sjardin, diretor da BNEF Ásia-Pacífico.

Fonte: Jéssica Lipinski / Instituto CarbonoBrasil


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