Centralizando diversos documentos referentes à questão das mudanças climáticas, biodiversidade e Pagamento por Serviços Ambientais, a biblioteca digital do projeto "Sistemas estaduais de PSA: diagnóstico, lições aprendidas e desafios para a futura legislação" incorporou dois importantes documentos publicados neste ano sobre o aquecimento global. As publicações são o relatório do IPCC de 2013 e o Plano de Ação Climática do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

“Nós temos uma obrigação moral com as futuras gerações para deixar um planeta que não esteja poluído e danificado”, salienta o Plano de Obama para as mudanças climáticas. O documento aponta que no ano de 2012 houve mais de 10 grandes desastres climáticos nos EUA que, em conjunto, corresponderam a um prejuízo de mais de US$100 bilhões.

O Plano de Ação Climática americano elencou três tópicos principais para adaptação e combate ao aquecimento global e mudanças climáticas. O primeiro deles é o corte das emissões de carbono dos EUA, o segundo abarca medidas de adaptação do país às mudanças climáticas e o terceiro busca a promoção de esforços internacionais na abordagem da mudança climática global.

Uma das metas de Obama é dobrar a geração de energia renovável até 2020. Outro ponto com o objetivo de cortar as emissões de Gases de Efeito Estufa é estabelecer padrões para que os veículos pesados não poluam tanto. “Estas normas irão reduzir as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 270 milhões de toneladas métricas e poupar 530 milhões de barris de petróleo”, até o ano de 2018. Além disso, o Presidente pretende aumentar a eficiência enérgica do país combatendo o desperdício de energia em casas, empresas e indústrias.

Na questão de adaptação, Obama coloca a importância da infra-estrutura de hospitais que tenham capacidade em atender a população em períodos de desastres e também das estruturas urbanas que devem ser fortes para suportar os impactos. A intenção é identificar as vulnerabilidades dos principais setores da sociedade que envolvam a mudança climática e trabalhar para a conservação dos recursos naturais. O orçamento de 2014 dos EUA prevê o investimento em US$2,7 bilhões para a ciência na área de mudanças climáticas.

Os EUA querem expandir a cooperação com os países emergentes na questão do aquecimento global, inclusive com o Brasil. Ainda, estão preocupados em incentivar meios para a agricultura e uso do solo que promovam a biodiversidade e redução das emissões de gases de efeito estufa. Outro ponto de uma política internacional são os serviços ambientais. “Vamos também trabalhar no comércio de negociações alcançar o livre comércio de serviços ambientais” no Planeta.

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Fonte: Sarah Bueno Motter/ Redação Planeta Verde