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Derecho y Cambio Climático en los Países Amazônicos

El Proyecto Derecho y Cambio Climático en los Países Amazónicos, coordinado por el Instituto O Direito por um Planeta Verde, tiene como finalidad fomentar el desarrollo de instrumentos normativos relacionados al cambio climático en los siguientes países: Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Perú y Venezuela, integrantes del Tratado de Cooperación Amazónica. LEIA MAIS

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27/11/2008

Chuvas intensas em Santa Catarina podem ser reflexo das mudanças climáticas


As chuvas extremamente intensas em Santa Catarina podem ser atribuídas às mudanças climáticas globais. Já a destruição e o grande número de vítimas entre pessoas e animais estão relacionados também à ação humana, com a ocupação sem critério de áreas alagáveis e de encostas que representam risco e a falta de prevenção.

De acordo com a Epagri/Ciram, entre sexta e domingo (21 e 23/11) choveu até o dobro da média prevista para todo o mês em municípios catarinenses como Balneário Camboriú (455 mm), Itajaí (403 mm), Blumenau (300 mm) , São José (254 mm) e Florianópolis (216 mm). É bom lembrar que 216 mm, por exemplo, equivalem a 216 litros de água por metro quadrado. “Esse quadro pode ser um indicativo de mudanças climáticas, mas temos que avaliar melhor. Felizmente o Pacífico está frio, se estivesse quente a situação seria ainda mais grave”, observa o meteorologista Maurici Monteiro, do Ciram.

E esses eventos adversos tendem a se repetir. Nos cenários traçados para a região Sul do Brasil no estudo “Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade”, do Ministério do Meio Ambiente, as chuvas tenderão neste século a se restringir a efeitos extremos de curta duração, castigando as cidades e com grande impacto social sobre os mais pobres. “Tivemos o Catarina, as chuvas fortes de 31 de janeiro deste ano e agora esta situação. Temos que estar preparados daqui para a frente e o mais grave é que não há planejamento nas áreas de risco”, complementa Monteiro.

O aumento da temperatura deverá tornar as secas mais freqüentes, com as chuvas muito intensas em curto período de tempo, o que pode inviabilizar a produção de grãos no Sul. O litoral da região também pode ser atingido por ventos intensos de curta duração. Por fim, com temperaturas mais altas e extremas em curto espaço de tempo, mais doenças seriam registradas. “Não é mais possível imaginar o mundo no qual podemos voltar e ter o clima que tínhamos antes do aquecimento global. Essa é a mudança que mais riscos traz à humanidade, porque junto com ela, com o planeta mais quente, terão os fenômenos que deflagram desastres naturais acontecendo com mais intensidade e mais freqüência”, observou Carlos Nobre, pesquisador do INPE, em entrevista para o Projeto Percepção de Risco.

Para o jornalista Washington Novaes, outro entrevistado do projeto, “estamos despreparados, desinformados e desatentos para as mudanças que já estão acontecendo. As reuniões da Convenção do Clima têm falado muito em mitigação e adaptação. Mitigação no sentido de como é que vai se fazer para reduzir esses impactos e segundo, como fazer para se adaptar aos impactos que já se tem”.

Com esses cenários traçados, o aumento populacional e a concentração das pessoas nas cidades cada vez maiores e com mais problemas de infra-estrutura, são urgentes as ações para aumentar a capacidade de resistência das comunidades, como observou a responsável pelo programa de mudanças climáticas da Estratégia Internacional para Redução de Desastres – EIRD, da ONU, Silvia Llosa, no 1º Fórum da Rede Cooperativa para Cultura de Prevenção de Desastres, em 29/08, em Florianópolis, evento organizado pelo Projeto.

Silvia frisou que todos os países e estados devem se esforçar para implementar o Marco de Hyogo, um acordo para aumentar a resiliência das populações, e citou ações de prevenção a ser deflagradas imediatamente em todos os países:

- realizar mapeamento de áreas de alto risco e evitar a utilização dessas áreas;
- construir infra-estrutura e moradias mais resistentes;
- proteger e desenvolver barreiras naturais, como florestas, recifes e mangues;
- desenvolver cultura de prevenção e de reação aos riscos;
- fortalecer sistemas de alerta antecipado e de resposta;
- fortalecer as instituições da área e desenvolver políticas e planos de desenvolvimento sustentável

Fonte: Percepção de Risco


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