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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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18/01/2010

Copenhague: fracasso ou apenas um começo


A ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, foi a primeira conferência a reconhecer que o planeta Terra estava aquecendo e que isso era um problema que precisava ser combatido. Desde lá, nenhuma outra reunião suscitou tantas expectativas como a 15.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada na Dinamarca, de 7 a 18 de dezembro.

15 mil pessoas, representando os 192 países da ONU, reuniram-se para fechar um acordo internacional sobre o clima, que efetivamente faça com que os países ricos diminuam as emissões de CO2, evitando o aumento da temperatura do planeta, que ocorre com o efeito estufa provocado pela sua emissão.

No entanto, ao final do encontro, decidiu-se por apenas “tomar nota” do “Acordo de Copenhague”, declaração final do encontro que havia sido elaborada por 30 países. A única meta climática presente no texto é a que limita o aumento da temperatura a 2°C. Outros alvos de longo prazo, como redução de 50% de emissões globais em 2050, que tinham sido colocados em versões preliminares do acordo, desapareceram da versão final.

Na COP-15 dois pontos foram os principais entraves. A mitigação, ou seja, a redução das emissões e o financiamento. Os países ricos continuam relutantes em assumir metas mais ambiciosas para as reduções de emissões de CO2. Além disso, alguém precisa pagar a conta! De onde virá este dinheiro? Nenhum dos países ricos disse com quanto vai contribuir para pagar esta conta. Os EUA apresentaram uma boa proposta, mas ainda não contam com apoio do senado americano.

E com relação aos países em desenvolvimento? O Brasil, levando na bagagem o menor índice de desmatamento na Amazônia em 21 anos, apresentou uma proposta bem agressiva e agradou muito a comunidade internacional: redução de até 39% nas suas emissões de gases do efeito estufa. A China também apresentou números expressivos, mas está sendo muito criticada, pois não está muito claro como vai ser a redução proposta. A Índia não apresentou nada para a conferência.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki Moon, em conferência de imprensa após o fechamento das negociações, afirmou que a Conferência de Copenhague foi apenas o começo.

Acesse o documento na íntegra - Acordo de Copenhague/ COP15.


Fonte: Redação Planeta Verde


Foto: www.sxc.hu

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