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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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01/11/2008

Mudanças climáticas exigem prevenção


Como e onde o clima vai mudar? Quando vai mudar? Qual a situação do local onde vai mudar? Onde e como agir? Com estas perguntas, o biólogo Pablo Fernandez, gerente de Implementação de Projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) da EcoSecurities Brasil iniciou sua palestra no workshop do projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos. A empresa trabalha há cinco anos, com foco especial em resíduos e energia, principalmente em relação às questões de vulnerabilidade, adaptação e mitigação.

Ele acredita que - com as modificação no padrão de ocorrência de eventos climáticos, como aumento médio das temperaturas, dos ventos entre outros fatores - é fundamental saber onde o clima vai mudar e saber como reagir, para poder trabalhar o processo de adaptação. No entanto, são escassos os estudos de padrões de mudanças climáticas na América do Sul. Justamente nos países em desenvolvimento, os apontados como mais vulneráveis são os que apresentam piores condições de conviver com as mudanças climáticas. “É onde poderão ocorrer com maior freqüência os fenômenos El Niño e La Niña”, avaliou.

Também não há um consenso entre a comunidade científica sobre os efeitos que a região amazônica poderá sofrer. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em Inglês) informou que a fronteira leste da Amazônia tende a virar savana.

Diante desses cenários, é necessário implementar ações de mitigação para reduzir as emissões de gases de efeitos estufa e para adaptar-se aos caminhos trilhados pelo “desenvolvimento”. É preciso ter um enorme cuidado com a expansão dos suprimentos de energia para as cidades. Ele também alertou para a situação dos tratamentos de esgoto. O tratamento biológico é um grande gerador de emissões, pois, quanto mais quente e úmido é o ambiente onde estão os resíduos, maior é a emissão de metano, um gás que tem o poder de agravar mais o efeito estufa que o gás carbônico.

Clique aqui para acompanhar a palestra de Pablo Fernandez e também para fazer o download de sua apresentação de power point.


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